Na tarde do dia 18 de março, o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), marcou uma solenidade no Palácio da Redenção para anunciar a posse da estudante de medicina Alanna Galdino como nova conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O nome de Alanna tinha sido aprovado na manhã daquele dia pela Assembleia Legislativa da Paraíba, numa votação secreta. O presidente da Assembleia, Adriano Galdino (Republicanos), é pai de Alanna.
A nova conselheira do TCE, a quem caberá fiscalizar as contas do Estado para, em tese, evitar o desperdício e a corrupção, é funcionária fantasma do governo desde 2012. Ela recebeu salário sem trabalhar durante dois mandatos do então governador Ricardo Coutinho (PSB) e os dois de João Azevêdo.
Alanna “atuou” como Agente de Programas Governamentais da Secretaria de Planejamento do Estado entre 2012 e 2025. Neste período, recebeu um total de 646 mil reais em salários e benefícios.
Funcionários do governo confirmaram que a nova conselheira não trabalhou
Auditoria do próprio tribunal constatou que a futura conselheira nunca apareceu ao local de trabalho. Também não há sinais de que tenha executado alguma tarefa profissional.
“Não foi encontrado indício algum da atuação profissional da Sra. Alanna Camilla Santos Galdino Vieira enquanto ocupante do cargo de Agente de Programas Governamentais na Secretaria de Planejamento do Estado da Paraíba, tais como registro de o à rede ou aos sistemas utilizados na Secretaria, documentos ou comunicações de trabalho com referência a ela, tampouco registros de presença”, diz o relatório.
Os técnicos ouviram vários funcionários do setor onde Alanna estava lotada. “Nenhum servidor entrevistado, nestes incluídos chefes imediatos, a conheceu ou tem conhecimento de trabalhos por ela realizados para a referida secretaria”, diz o documento.
Na última quarta-feira, os conselheiros do TCE rejeitaram uma representação apresentada pelo Ministério Público de Contas contra a nomeação de Alanna. O relator do processo, conselheiro Nominando Diniz, descartou as preliminares levantadas pelo MP e votou pela aprovação do nome da estudante de medicina. Três outros conselheiros já acompanharam o relator, mas um pedido de vistas interrompeu a sessão, que será retomada na próxima quarta-feira.
Uma explosão no porto de Shahid Rajaee, no sul do Irã, deixou ao menos 25 mortos e mais de 700 feridos ontem. A tragédia, que teria sido causada pelo armazenamento inadequado de produtos químicos em contêineres, ocorreu enquanto o país iniciava a terceira rodada de negociações nucleares com os Estados Unidos em Omã. Até o momento, não há indícios de ligação entre os dois eventos, segundo meios de comunicação estatais.
O porta-voz da organização de gestão de crises do Irã, Hossein Zafari, afirmou que o porto já havia sido alertado para riscos relacionados ao armazenamento de materiais perigosos. Apesar disso, o governo informou que a causa exata ainda está sendo investigada. Na manhã de hoje, autoridades locais disseram que cerca de 80% do incêndio já havia sido controlado. As informações são da Reuters.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, ordenou uma investigação imediata e enviou seu ministro do Interior ao local. A explosão, que estilhaçou janelas em um raio de vários quilômetros e pôde ser ouvida na ilha de Qeshm, causou extensos danos às instalações portuárias e suspendeu temporariamente as operações. O porto de Shahid Rajaee é o maior centro de contêineres do país, situado próximo ao estratégico Estreito de Ormuz.
Em apoio ao Irã, o presidente russo Vladimir Putin apresentou condolências ao governo iraniano e enviou aviões de emergência para ajudar nos trabalhos de contenção. Imagens divulgadas pela imprensa oficial mostram uma densa nuvem de fumaça preta e laranja e cenas de confusão, com feridos recebendo atendimento médico em meio a destroços.
Sidônio expande influência com Lula e atua como gerente de sucessivas crises no governo 587211
Nomeado com a tarefa de melhorar a imagem do presidente Lula (PT), o titular da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), Sidônio Palmeira, expandiu seu poder desde que chegou ao Palácio do Planalto, em janeiro.
Alçado à condição de um dos principais conselheiros do presidente, Sidônio tem sido escalado para a gestão de sucessivas crises. De temas econômicos a escândalos, como o desconto sem autorização sobre benefícios do INSS, o publicitário tem buscado antecipar ao presidente estratégias para amenizar a repercussões no noticiário, chegando a influenciar as decisões governamentais.
É raro que Sidônio não esteja no primeiro horário da agenda oficial do presidente, além de participar de reuniões no Palácio da Alvorada, inclusive durante fins de semana e feriados.
Assim que assumiu, Sidônio foi um dos mais enfáticos defensores da revogação da norma da Receita Federal que ampliava a fiscalização sobre transações de pessoas físicas via Pix que superassem R$ 5.000 por mês. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), saiu derrotado da reunião em que Lula decidiu pelo recuo.
Antes mesmo de chegar ao governo, o publicitário atuou na produção e na concepção do pronunciamento no qual Haddad apresentou o ajuste fiscal, incluindo na mensagem a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 mensais, em novembro.
A decisão, que também ocorreu à revelia do ministro da Fazenda, causou abalos no mercado, com desvalorização da moeda brasileira e quedas na bolsa, o que não impediu que Sidônio ampliasse sua influência e fosse acionado em momentos críticos.
Foi o que aconteceu na quarta-feira (23), quando o então presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Alessandro Stefanutto, foi exonerado após deflagração de operação da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) para combater um esquema nacional de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões.
Recrutado pelo presidente, Sidônio comandou reunião de emergência com ministros. Aos colegas das pastas da Justiça, Ricardo Lewandowski, da Controladoria-Geral da União, Vinicius Marques de Carvalho, e da Previdência, Carlos Lupi, e ao superintendente da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, o publicitário recomendou que evidenciassem que a operação era uma iniciativa do governo com intuito de proteger os beneficiários do INSS.
Sidônio sugeriu ainda que frisassem que as associações sob investigação foram credenciadas na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Outra sugestão foi para que destacassem a decisão do governo de buscar ressarcimento às vítimas do esquema.
Ainda segundo relatos, o chefe da Secom teria aventado a possibilidade de Lupi (PDT) demitir o ex-presidente do INSS já durante a coletiva. Lupi chegou a dizer, no entanto, que não pretendia demiti-lo. O ministro afirmou que o então chefe do INSS era um servidor que se mostrava exemplar e que não deveria “ser queimado na fogueira” sem saber antes do que estava sendo acusado, o que disse desconhecer também.
A resistência de Lupi desagradou uma ala do governo, mas não a ponto de levar à demissão do ministro. Nesta quinta-feira (25), Sidônio coordenou a convocação de uma coletiva, desta vez dentro do Palácio do Planalto, para anunciar que todos os benefícios descontados de forma indevida na folha de pagamentos de beneficiários do INSS serão restituídos, em um plano de devolução que ainda será apresentado pelo governo federal.
Segundo integrantes do governo, a estratégia é manter o controle da narrativa do caso, levando para dentro do Palácio o protagonismo da defesa de aposentados e pensionistas. Outra orientação de Sidônio foi para que evidenciassem que o número de afetados representa uma parcela do universo dos beneficiários. A cúpula do Ministério da Previdência não participou da organização da coletiva.
Antes da atual crise, o governo não conseguiu reverter o impacto negativo sobre sua popularidade decorrente da alta de preços. Em fevereiro, Sidônio participou de operação para tentar reverter de forma rápida a suspensão das linhas de crédito subsidiado do Plano Safra, sob o temor de que a medida acabasse alimentando uma nova onda de desgastes para o Executivo.
Mas as medidas não detiveram os reflexos, segundo a avaliação do governo. Aliados do presidente também temem que o envolvimento de Sidônio em decisões estratégicas deixe em segundo plano medidas inerentes à Secom, como o planejamento de licitação para a comunicação digital. Segundo projeções do governo, a concorrência só deverá ser lançada em novembro.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, já havia sido alertado em 2023 sobre o aumento de descontos não autorizados em aposentadorias, mas levou quase um ano para tomar providências. É o que mostram atas de reuniões obtidas pelo Jornal Nacional e divulgadas ontem. As informações são do jornal Zero Hora.
O primeiro alerta sobre a possível fraude ocorreu durante uma reunião do Conselho Nacional da Previdência Social — que é presidido pelo ministro da Previdência e reúne a cúpula da pasta e do Instituto Nacional do Seguro Social, além de associações de aposentados, sindicatos e entidades patronais —, no dia 12 de junho de 2023, conforme indica um trecho da ata:
“Abertos os trabalhos, a conselheira Tonia Galleti relatou que havia solicitado a inclusão da discussão sobre os acordos de cooperação técnica (ACTs) das entidades que possuem desconto de mensalidade junto ao INSS, a qual não foi aprovada, uma vez que a pauta já estava elaborada”. O pedido foi rejeitado por Lupi por não estar previsto na pauta.
A conselheira chegou a reforçar o pedido, ressaltando que inúmeras denúncias estavam sendo feitas. De acordo com um trecho da ata, Tonia teria solicitado que fossem apresentadas a quantidade de entidades que possuem Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS, assim como a curva de crescimento dos associados nos últimos 12 meses e “uma proposta de regulamentação que trouxesse maior segurança aos trabalhadores, ao INSS e aos órgãos de controle.”
Na ocasião, como também mostra a ata, Lupi registrou a solicitação, mas afirmou que “não havia condições de fazê-la de imediato, visto que seria necessário realizar um levantamento mais preciso.” O ministro chegou a solicitar que o tema fosse pautado para a reunião do mês seguinte, em 27 de julho, mas isso não aconteceu.
Primeira medida
Somente em março de 2024 uma medida concreta para tentar frear os golpes no INSS foi tomada. Novas regras foram publicadas para que as associações fizessem os descontos nas aposentadorias. Naquele momento, o assunto já era objeto de apuração da Controladoria Geral e do Tribunal de Contas da União.
Ainda de acordo com a análise das atas feita pelo Jornal Nacional, as fraudes só foram efetivamente pautadas e discutidas na reunião de abril do ano ado, 10 meses após o alerta. Conforme a CGU auditou, o volume de descontos triplicou em menos de um ano, chegando a quase R$ 250 milhões por mês.
À TV Globo, Lupi confirmou, por mensagem, que o tema das fraudes foi apresentado no conselho em junho de 2023, e afirmou que a partir de então o INSS começou a rever normas e a formular propostas de alterações nos sistemas da Previdência. Segundo o ministro, as mudanças foram concluídas em março do ano ado, quando o instituto apresentou uma instrução normativa com as novas regras para os descontos.
Se ainda estivesse entre nós, meu pai Gastão Cerquinha teria completado 103 anos, sexta-feira ada. Fez a última viagem há três anos. Viveu bem: cem anos e sete meses. Saudável, magro, morreu de falência múltipla dos órgãos – seu corpo foi vencido pelo tempo. Em 1922, ano da sua nascença, no sítio Borges, em Afogados da Ingazeira (hoje um bairro), tanto no Brasil como no mundo ocorreram eventos significativos.
No Brasil, a Semana de Arte Moderna em São Paulo marcou o início do movimento modernista, desafiando as tradições artísticas e culturais. O País também celebrou o centenário da Independência e experimentou a primeira transmissão de rádio. No mundo, a formação da União Soviética foi um marco político, e a Primeira Guerra Mundial, que havia terminado recentemente, continuava a influenciar o cenário mundial.
A primeira transmissão de rádio se deu com o discurso do então presidente da República, Epitácio Pessoa. Foi uma revolução nas comunicações. Foi o último ano do mandato de Pessoa, marcado por revoltas contra as oligarquias mineira e paulista que eram dominantes na primeira república (1889-1930). Também no mesmo ano, ocorreu a Revolta Tenentista, com os 18 do Forte de Copacabana e a formação da Coluna Prestes.
Só mais tarde, quando começou a despertar para o mundo, na condição de leitor voraz – revistas e jornais chegavam em Afogados da Ingazeira com um atraso de 30 dias, a cidade não tinha energia elétrica e era isolada das civilizações – papai ou a entender a geografia política e econômica, a compreender também os desafios pela frente, para se firmar como gente na vida.
Seu tino comercial se deu a partir do momento em que, ainda adolescente, ou a vender banana na feira da cidade. Mais tarde, entrou no ramo de padaria e trocou, pouco tempo depois, por uma loja de miudezas em geral. Era inquieto por natureza e extremamente vocacionado para o comércio, a política e a literatura.
Paralelo ao comércio, ingressou na vida pública como servidor federal dos Correios e Telégrafos. Era a renda extra que conquistou já por influência política, através do ex-deputado federal Lamartine Távora, a pedido do seu compadre e chefe político Josesito Padilha, para sustentar nove filhos com Margarida, o grande amor da sua vida.
Na política, papai só aprendeu o lado bom – servir as pessoas, sem se servir dos cargos. Foi vice-prefeito e teve quatro mandatos de vereador. Morreu sem inimigos, algo impressionante. Só quando li Aristóteles, entendi: o objeto principal da política é criar a amizade entre membros da cidade. Foi isso que ele perseguiu a vida inteira.
E como era hábil! Esta semana, ouvi do meu conterrâneo Otaciano Veras, servidor público aposentado, de quem papai era muito amigo, uma história de arrepiar, exemplo do seu lado extremamente humano e refinado, pautado pelo cuidado de não ferir e contrariar as pessoas.
Entre tantas tarefas nos Correios, papai recebia e ava telegramas. Antigamente, um telegrama era transmitido pelos Correios através do telégrafo elétrico, onde a mensagem era codificada em pontos e traços, e transmitida através de fios. No destino, um telegrafista traduzia os sinais de volta para a mensagem original e a entregava ao destinatário.
A mensagem era escrita em um formulário específico, que geralmente limitava o número de palavras para economizar no custo da transmissão. O formulário era entregue nos Correios, onde um telegrafista codificava a mensagem em sinais elétricos (pontos e traços) e a enviava através da rede telegráfica.
No destino, outro telegrafista recebia os sinais, decodificava a mensagem e a imprimia em uma tira de papel, que era então colada em um formulário oficial, dobrada e entregue ao destinatário. A entrega do telegrama era feita por um carteiro ou mensageiro dos Correios, responsável por levar a mensagem ao endereço do destinatário, que, por sua vez, pagava o serviço na entrega.
Papai não era carteiro, mas como ava por ele todos os telegramas remetidos para Afogados da Ingazeira, dependendo do conteúdo da mensagem ele mesmo entregava, principalmente em se tratando de amigos, que não desejava que viessem a ser impactados com uma notícia ruim, entregue friamente por um carteiro.
Otaciano era um grande amigo de papai, tão próximo que até as dores do coração as confessava. Meu velho acompanhou de perto uma paixão avassaladora que o amigo teve com uma bela mulher que morava no Recife, a 386 km de Afogados da Ingazeira. Certo dia, papai recebeu um telegrama devastador da namorada de Otaciano, acabando o namoro.
Ele próprio foi entregar, mas, segundo Otaciano, com uma forma tão cuidadosa para não deixar o amigo desnorteado, própria da natureza dele de não chocar os amigos. “Amigo, não fique triste nem chocado, mas este telegrama não traz uma boa notícia. Meu ombro amigo está aqui para amenizar sua dor”.
“A dor foi grande, mas pela forma como Gastão me entregou, sofri menos, porque ele soube me prevenir”, relatou Otaciano, quando contou o episódio para mim. Há grandes homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos se sintam grandes.
Dez carros de até R$ 100 mil para comprar este ano
Sair para adquirir um veículo geralmente é uma dificuldade. Por várias razões — e especialmente por conta dos altos preços de mercado, que leva o consumidor a optar por modelos seminovos ou usados. Por isso, a OLX, classificado de autos do Brasil, apresenta uma lista de veículos com preços mais íveis para quem quer adquirir um veículo. “Entre os modelos de até R$ 100 mil, por exemplo, podemos encontrar carros seminovos. Por meio de ferramentas de filtro, o consumidor consegue encontrar os modelos desejados e escolher os que cabem no bolso”, diz Flávio os, VP de Autos do OLX.
Confira a lista com os modelos
Toyota Corolla – Um modelo clássico de sedã queridinho dos brasileiros, líder consolidado da categoria entre os carros seminovos e nas faixas de idade de 4 a 8 anos e 9 a 12, segundo a edição de fevereiro do Índice de Veículos Usados realizado em parceria com a Fenauto. Contam com equipamentos de tecnologia de segurança e muita qualidade devido ao seu acabamento interno. Os modelos de 2015 em diante podem ser boas sacadas.
Toyota Hilux – Uma das principais picapes atuais do mercado, chama atenção por sua resistência e pela capacidade off-road. Consumidores interessados em carros grandes, como caminhonetes, podem escolher sem medo o modelo, que pode ser encontrado nas versões de 2006 a 2018. Na plataforma é possível encontrar variações da Hilux com cabine dupla, tração 4×2, motor 2.7 flex e até 3.0 diesel.
Chevrolet S10 – Outro modelo que também se destaca no segmento das picapes de tamanho médio, com versões com eficiência energética, motores flex e a força bruta com opções turbodiesel. Na plataforma são encontrados modelos na faixa de preço de até R$ 100 mil, como os dos anos de 2011 a 2015. Versões com cabine dupla e as equipadas com tração 4×4 são mais atrativas e também podem ser encontradas com central multimídia e sistemas de controle de estabilidade e tração.
Honda Civic – Modelo clássico de sedã conhecido por seu conforto e bom desempenho, líder da categoria entre os carros a partir de 13 anos por meio da plataforma. Na faixa de preço, é possível encontrar modelos de 2015 a 2018, que se destacam também por contarem com ferramentas de assistência ao condutor que garantem mais segurança.
Honda HR-V – Reconhecido como uma das opções mais versáteis entre os SUVs compactos, o Honda HR-V garante bom espaço interno e boa condução, se destacando entre os carros seminovos de até R$ 100 mil. O consumidor pode encontrar versões do modelo entre os anos de 2016 e 2019, com motorização que varia conforme o ano: desde o 1.8 turbo de 140 cv até o mais recente 1.5 turbo de 177 cv, todos com transmissão automática CVT. O modelo possui interior funcional, tecnologias atualizadas e design moderno.
Chevrolet Onix – Um dos hatches mais vendidos do Brasil, segundo a Fenabrave, o Onix se destaca pelo custo-benefício, sendo uma das melhores opções entre os seminovos na faixa de até R$ 100 mil. Por meio da plataforma, é possível encontrar versões recentes com motorização 1.0 turbo de 116 cv, que aliam economia e desempenho. Além disso, o modelo oferece câmbio manual ou automático, espaço interno confortável e tecnologias modernas, como sistemas de infotainment e assistentes de segurança, além do recurso assistivo de permanência na faixa.
Fiat Toro – O modelo também aparece como uma opção entre os carros até R$ 100 mil em 2024. Por meio da plataforma, é possível encontrar versões de 2019 em diante com motorização que varia entre o 1.8 E.torQ flex de 139 cv e o 2.0 turbodiesel de até 170 cv. A Toro traz um design inovador, cabine espaçosa, tecnologias modernas e agrada quem enfrenta tanto o trânsito urbano quanto trajetos off-road.
Jeep Renegade – Entre os SUVs por até R$ 100 mil, o Jeep Renegade se destaca pelo estilo, robustez e conforto. Por meio da OLX, é possível encontrar versões de 2016 em diante equipadas com motores 1.8 flex de até 139 cv, ideais para o dia a dia urbano, e também opções com o potente 2.0 turbodiesel de até 170 cv, perfeito para aventuras off-road. Com interior bem-acabado, boa oferta de recursos tecnológicos e design que carrega a identidade aventureira da marca, o Renegade é uma escolha certa para quem procura um carro usado que entregue segurança, presença e versatilidade.
Chevrolet Cruze – Carrega bom desempenho e conforto, uma opção atrativa entre os sedãs e hatches na faixa de até R$ 100 mil. Na plataforma, as versões mais comuns vão de 2017 a 2019 e possuem um motor turbo 1,4 de 153 cv, garantindo desempenho e eficiência. Além do visual, o modelo oferece conforto interno, recursos de conectividade e sistemas de segurança que o fazem uma alternativa refinada e ível.
Mitsubishi L200 – O modelo ocupa lugar de destaque entre as picapes até R$ 100 mil. Com opções de modelos de 2008 a 2013 disponíveis por meio da OLX, a L200 traz motores diesel 3.2 3,2170 cv, ideais para quem deseja realizar viagens. O modelo tem um porte robusto, tração 4×4 eficiente e um interior simples, porém funcional, e com durabilidade. Para quem procura uma picape versátil, a L200 é uma boa pedida.
Como adquirir um veículo online com segurança
Se for comprar, negocie diretamente com o proprietário do veículo ou vendedor autorizado; se for vender, faça a negociação com o próprio comprador. Evite negociar com terceiros, como parentes, amigos ou conhecidos, e desconfie de intermediários;
Tire todas as dúvidas pelo chat e canais oficiais das plataformas, evitando levar a conversa para aplicativos de mensagens, que são ambientes menos seguros e sem o apoio e dicas na jornada de negociação;
Sempre marque uma visita para ver o veículo presencialmente antes de fechar o negócio e prefira locais públicos e movimentados, como estacionamentos de shoppings e supermercados. Vá, de preferência, acompanhado e durante o dia;
Antes de concluir o negócio, peça uma Vistoria Cautelar em uma empresa credenciada pelo Detran e vá junto com o dono do automóvel realizar a vistoria;
Faça o pagamento apenas em uma conta em nome do proprietário do veículo e, antes de depositar, verifique os dados direto com o proprietário;
Se está vendendo, confirme os dados bancários da conta em que o valor do veículo deve ser depositado;
Vendedor e comprador devem ir juntos ao cartório fazer a transferência, e o pagamento só deve ser feito quando a transação for concluída no cartório;
Se a proposta vier de lojas de seminovos, não se esqueça de checar o CNPJ e a legalidade do funcionamento do estabelecimento;
Só entregue o veículo depois que os documentos forem transferidos e o pagamento for confirmado.
Leapmotor B10 é confirmado – A chinesa Leapmotor, pertencente à Stellantis (que é dona da Fiat, Peugeot, Jeep etc), acaba de anunciar a vinda do SUV elétrico B10. Ele será o segundo modelo da marca a ser vendido por aqui. O primeiro é C10. Na China, ainda em pré-venda, o B10 chegou a ter 10 mil pedidos registrados em apenas uma hora. O B10 utiliza a nova arquitetura 3.5 da Leapmotor, que centraliza o controle de sistemas como bateria, motor elétrico, assistência ao condutor (ADAS) e plataforma digital em uma única unidade de comando. Essa central é equipada com o chip Snapdragon 8155 da Qualcomm, o que garante respostas mais rápidas e uma experiência de condução mais fluida. O B10 terá versões com tração traseira e integral e motor elétrico de até 231cv.
Mais híbridos-flex no país – As montadoras brasileiras pretendem lançar, até 2027, pelo menos 25 modelos híbridos-flex. Para tanto, o foco em modelos eletrificados com o uso do etanol brasileiro exigirá cerca de US$ 14 bilhões de investimento (R$ 80 bilhões), segundo o presidente da Bosch América Latina, Gastón Diaz Perez. A Bosch atende a grande maioria das montadoras mundialmente. A marca pioneira no híbrido-flex em termos globais foi a Toyota, que comercializa no Brasil o Corolla e o Corolla Cross com essa tecnologia desde 2019. No final do ano ado a Stellantis lançou os Fiat Pulse e Fastback híbridos flex. Segundo o AutoIndústria, a Toyota investirá em mais um modelo do gênero, o Yaris Cross, que chega ao mercado ainda este ano.
Desvalorização de elétrico e híbrido desacelera – Os modelos elétricos apresentaram em março uma menor desvalorização na comparação com o mês anterior. É isso o que apontam os indicadores de março do Índice Webmotors, que calcula todos os meses as variações percentuais dos valores dos carros anunciados na plataforma. Segundo o levantamento, os modelos usados desta categoria tiveram índice de -0,559%, o que representa uma redução de +0,571 ponto percentual com relação a fevereiro, quando o índice foi de -1,130%.
Na mesma linha, os 0KM desta categoria apresentaram índice de -0,100%, uma valorização de +0,127 ponto percentual com relação a fevereiro. Já os híbridos usados apresentaram em março índice de -0,445%, com valorização de +0,084 ponto percentual com relação a janeiro. Os 0KM desta categoria apresentaram índice de -0,073%, com valorização maior com relação a janeiro, de +0,175 ponto percentual.
SUV Nivus renovado: veja versões e preços – A Volkswagen apresentou a linha 2026 do renovado SUV cupê Nivus — que ganhou de volta a versão de entrada Sense, voltada aos frotistas e público PcD.
Todas as três versões usam o mesmo 1.0 TSI de até 128 cv e 20,4 kgfm de torque. A única opção de câmbio é a automática de 6 marchas. Alguns equipamentos também foram inseridos nas mais caras. Confira detalhes:
Sense 200 TSI – R$ 119.990 – A lista de equipamentos é espartana, mas traz 6 airbags, ABS e frenagem de emergência. O de instrumentos digital é de 8”. A central multimídia tem tela de 10,1″, câmera de ré e conexão com Apple Carplay e Android Auto. Os faróis e as lanternas são em LED.
Comfortline 200 TSI – R$ 143.490 – Vem equipada com ar-condicionado automático com saída para os bancos traseiros, rodas de liga-leve aro 16, chave presencial com partida por botão, sensor de estacionamento traseiro e controle adaptativo de velocidade e distância.
Highline 200 TSI – R$ 160.790 – De diferente das demais versões, rodas de 17″, aplique estofado no , bancos em couro, retrovisor interno fotocrômico e externos elétricos com rebatimento, filete de LED entre os faróis dianteiros e detector de fadiga do motorista. Tem dois opcionais. O primeiro, o pacote de ‘estilo’ Outfit, sai por R$ 2.160 e adiciona detalhes pretos em alguns lugares, como o teto, os retrovisores etc. O segundo, mais importante, é o Adas: custa R$ 4.150 e acrescenta assistentes de segurança ativos de mudança de faixa, câmera multifuncional e sensor de ponto cego com assistente de saída de vaga.
Dolphin Mini para cargas – A BYD lançou uma versão do Dolphin Mini exclusivamente para atuar no segmento de entregas urbanas. Ela vem equipada com motor elétrico dianteiro de 75 cv e 13,8 kgfm de torque e pretende atender a demanda de empresas de delivery. Por isso, teve preparação especial para o transporte de pequenas cargas – como a remoção do banco traseiro. Isso permitiu a criação de um espaço de 2,1 metros cúbicos de volume útil. Com isso, é possível acomodar caixas, pacotes e demais itens, sempre respeitando a capacidade de carga de até 290kg. O alcance do veículo de serviço é 280 quilômetros, a mesma do Dolphin Mini.
Audi confirma novo Audi A5 – A marca alemã no Brasil confirmou a chegada do novo Audi A5 ao mercado brasileiro. Apresentada globalmente no ano ado, 30 anos após o lançamento do primeiro Audi A4, a terceira geração do modelo chega para substituir o irmão mais “experiente”. E, segundo os diretores da empresa, vem para estabelecer “uma nova fase na história da marca das quatro argolas” no segmento dos sedãs médios.
Produzido na fábrica da marca em Neckarsulm, na Alemanha, o novo Audi A5 cresceu em comprimento e largura, ampliando a quantidade de equipamentos de série. Tem como destaque o visual esportivo, nova cabine e arquitetura eletrônica moderna. O sedã terá a tração integral quattro e motor de 272 cv. O preço não foi divulgado.
Dicas para caminhoneiros: saiba como aplicar graxa – Os caminhões estão entre os veículos que mais demandam uso de graxas para lubrificação de mecanismos como rolamentos de roda, cruzetas do cardan, pinos de direção, suspensão e 5ª roda. Essa alta demanda, somada ao fato de que caminhoneiros no Brasil percorrem em média 8 mil km por mês e dirigem mais de 11 horas por dia, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), faz com que muitos motoristas tenham que atuar também na manutenção dos veículos. Nesse cenário, ganha destaque a importância do conhecimento sobre os processos de manutenção, para evitar problemas mecânicos e operacionais, que podem comprometer a segurança do caminhoneiro e aumentar os custos relacionados ao veículo.
Como forma de apoiar o processo adequado de aplicação de graxas por parte dos caminhoneiros, para realizar a manutenção otimizada de pesados, a marca Mobil lista uma série de dicas. Confira:
Armazene corretamente a graxa
Graxas devem ser armazenadas em locais secos e protegidos do calor excessivo. O contato com umidade e poeira pode comprometer a qualidade do produto. Além disso, mantenha as embalagens bem fechadas para evitar contaminação.
Utilize os Aplicadores Adequados
Para evitar desperdícios e garantir que a graxa chegue ao local correto, utilize aplicadores como:
Bombas de graxa – Melhor opção para lubrificação precisa e eficiente.
Cartuchos de graxa – Práticos e evitam contato direto com o produto.
Pincéis ou espátulas – Para aplicações manuais em áreas de difícil o.
Lubrifique com Frequência
Cada peça do caminhão possui um intervalo específico para reaplicação de graxa. O manual do fabricante informa a periodicidade ideal. No geral, alguns pontos críticos são:
Rolamentos de roda – Devem ser lubrificados regularmente para evitar superaquecimento e desgaste.
Cruzetas do cardan – Lubrificação evita folgas e ruídos.
Pinos de direção e suspensão – Necessitam de graxa para manter a suavidade na direção.
Use graxa de alta performance
Com o aumento de potência e maior capacidade de carga transportada pelos caminhões, chassi e rodas aram a ser mais exigidos e a lubrificação tornou-se uma prioridade para garantir proteção e maior vida útil das peças. Por isso, o caminhoneiro deve seguir a recomendação do fabricante do seu caminhão e usar graxa de alta performance para lubrificar cubo de rodas, cruzeta do cardan e demais componentes do chassi.
Não exagere na quantidade
Muitos caminhoneiros acreditam que “quanto mais graxa, melhor”, mas o excesso pode gerar aquecimento, atrair sujeira e causar acúmulo em locais indesejados, comprometendo o funcionamento das peças.
Evite misturar tipos de graxa
Misturar graxas incompatíveis pode causar alterações que resultam em falhas na lubrificação.. Se precisar trocar o tipo de graxa, remova completamente a anterior antes de aplicar a nova.
Descarte corretamente
A graxa usada é um resíduo contaminante. Nunca a descarte no solo ou na água. Leve sempre para um posto de coleta adequado ou oficinas especializadas. A marca Mobil™ está presente nas mais diversas aplicações e produtos contando com uma linha exclusiva e completa de lubrificantes, graxas e fluídos.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.