Uma das peças-chave na articulação para compor a chapa encabeçada por Raul Henry para presidir o MDB em Pernambuco, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), reuniu o grupo em um restaurante da cidade. Celebrou a eleição que garantiu a vitória de Henry por 65 votos contra 49 votos do deputado estadual Jarbas Filho.
Horas depois de telefonar para Henry, ainda durante as comemorações na Câmara de Vereadores do Recife, João Campos postou nas redes sociais uma foto ao lado do presidente reeleito para o MDB; Adriana Vasconcelos, filha do ex-senador Jarbas Vasconcelos, e vice-presidente do partido; e do prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto Arruda.
“O MDB segue alinhado com sua história e com suas convicções. Pernambuco e Recife ganham com isso. Parabéns Raul, Paulo e Adriana!”, comentou João Campos em uma postagem no Instagram.
Durante os preparativos para a disputa, o prefeito do Recife assegurou a presença e a participação ativa do prefeito de Vitória de Santo Antão, para que não houvesse dúvidas da presença de Paulo Roberto e da filha e deputada federal Iza Arruda.
Jantar
Na noite da sexta-feira, um dia antes da eleição, João Campos reuniu o grupo em um hotel na Zona Norte do Recife. Em um encontro que durou aproximadamente três horas, na presença de prefeitos, vereadores e líderes emedebistas, garantiu ajudar a fortalecer a legenda, mesmo compromisso assumido na eleição para vereador do Recife, quando ajudou a compor a chapa proporcional.
O MDB elegeu três vereadores na capital pernambucana: Samuel Salazar, líder do governo João Campos; Tadeu Calheiros, que era oposição no início da gestão; e Fabiano Ferraz, que apoiou a candidatura de Jarbas Filho por ser ligado ao grupo do senador Fernando Dueire.
Hugo Studart, jornalista, historiador e agora mestre cachaceiro da Casa Studart, lançou a cachaça Doutor Ulysses, uma edição comemorativa pelos 40 anos da transição democrática do Brasil. A escolha de fabricar a bebida para celebrar as quatro décadas do momento histórico foi um “manifesto pela pacificação do Brasil”, diz o empresário.
“Eu tinha vontade de fazer com a minha melhor cachaça uma homenagem pelo processo de transição democrática no Brasil. Eu sou fã do Ulysses [Guimarães, 1916-1992] porque ele conduziu o Brasil para uma transição democrática pacífica. […] Ele agregou todo o Brasil em torno de um projeto pacífico. Hoje, falta um Ulysses”, declarou Studart em entrevista ao Poder360 em 8 de maio de 2025.
Segundo o empreendedor, o Brasil caminharia para a pacificação atualmente “baixando as armas dos dois lados”. “Há um interesse muito forte da esquerda petista de radicalizar, transformando e demonizando a direita, e vice-versa. Há alguns anos que o Brasil perdeu o caminho do centro. Sempre foi o centro. Às vezes a centro-esquerda, às vezes a centro-direita, mas sempre foi o centro que conduziu o Brasil para o progresso e para o desenvolvimento”, afirmou o mestre cachaceiro.
A Casa Studart tem atualmente duas lojas físicas em Pirenópolis (GO) e a intenção é abrir a terceira em Brasília. Também é possível comprar os produtos pelo site.
Veja alguns produtos da Casa Studart:
• Cachaça Doutor Ulysses – compre aqui por R$ 350.
• Cachaça Aficionados 47 – compre aqui por R$ 247;
Fórum Econômico da Cachaça
Hugo Studart disse querer em outubro o 1º Fórum Econômico da Cachaça, em Pirenópolis. A ideia é trazer um grupo seleto de líderes do setor para dialogar. Segundo o empresário, são duas questões principais na pauta:
• o reconhecimento da cachaça como cultura, e não como “pecado”;
• a questão tributária entre os Estados.
“O objetivo do encontro é a criação de um projeto estratégico do setor”, afirmou. Studart declarou que tentará levar ao evento ministros de Estado, como o da Agricultura, Carlos Fávaro, e o da Indústria, o vice-presidente Geraldo Alckmin, para que eles conheçam melhor o setor e ajudem a mudar a legislação estadual sobre a questão tributária.
Segundo o jornalista, a cachaça não é indústria, e sim cultura, e “precisa ser tratada como cultura, não como pecado”. ”Os impostos em cima de nós são maiores do que os impostos de importação do uísque. Então, sai mais barato importar o uísque do que produzir cachaça. Esse é o nosso grande desafio”, declarou.
Para o futuro da bebida nos próximos anos, Studart disse que “a expectativa é que a cachaça se torne a próxima moda, concorrendo com o bourbon norte-americano, o whisky de milho norte-americano”.
Hugo Studart
Carlos Hugo Studart Corrêa tem 63 anos. Nasceu em Natal (RN), em 8 de junho de 1961. Além de jornalista e agora mestre cachaceiro, é professor universitário. Formou-se em comunicação social pela Universidade de Brasília e especializou-se em ciência política. Tem mestrado e doutorado em história, sempre pela UnB.
Como jornalista, atuou como repórter, editor, colunista ou diretor em veículos como Jornal do Brasil, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, Veja, Manchete e IstoÉ. Trabalhou como editor-chefe da revista Desafios do Desenvolvimento, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econêmica Aplicada).
Sua dissertação de mestrado, “O Imaginário dos Militares sobre a Guerrilha do Araguaia”, foi publicada em livro sob o título de “A Lei da Selva” (Geração, 2006). A tese de doutorado, “Em Algum Lugar das Selvas Amazônicas – As Memórias dos Guerrilheiros do Araguaia”, ganhou o Prêmio UnB de Teses. Foi lançada em livro sob o título “Borboletas e Lobisomens – Vidas, sonhos e mortes dos guerrilheiros do Araguaia” (Francisco Alves, 2018).
Studart é membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, e da Academia de Letras de Brasília.
Um vazamento na tubulação da adutora localizada às margens da PE-74, em Vicência, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, motivou denúncia pública dos vereadores Professor Pita (PSB) e Jorge da Chã do Fogo (PSB). Em vídeo gravado no local, os parlamentares cobram a atuação da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), da Prefeitura de Vicência e do Governo do Estado, apontando que o problema persiste há mais de quinze dias sem solução.
“Isso aqui já é rotineiro. Conserta hoje e amanhã já tá quebrado de novo”, criticou o vereador Professor Pita, que afirma já ter formalizado cobranças em diversas instâncias. Segundo ele, o desperdício contrasta com a realidade da população local, que enfrenta falta d’água em casa, mesmo recebendo contas mais altas. “Água na torneira e nas casas não tem, não. Mas para desperdício… a conta chega, afirmou.
O vereador Jorge da Chã do Fogo reforçou a cobrança, direcionando críticas também à gestão municipal e à governadora Raquel Lyra. “É uma vergonha para a governadora, para o prefeito, em não tomar as devidas providências”, disse. “A população sofre e o desperdício continua”, continuou. Os parlamentares pedem medidas urgentes para conter o vazamento e garantir o abastecimento regular da população.
Após ameaça de prisão, Aldo Rebelo critica STF: “situação quase sem limite” 1s29p
O ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo (MDB) fez uma série de críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) hoje, por meio de vídeos publicados em suas redes sociais.
As postagens aconteceram um dia após ele protagonizar um embate com o ministro Alexandre de Moraes durante depoimento à Primeira Turma do STF, no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. As informações são da CNN Brasil.
Rebelo foi ouvido como testemunha de defesa do ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier. Durante a oitiva, Moraes ameaçou prendê-lo por desacato após um desentendimento sobre a interpretação de uma suposta declaração atribuída a Garnier.
O ex-ministro, que ocupou cargos nos governos Lula e Dilma, criticou o Supremo por, segundo ele, ultraar suas funções constitucionais.
“O que está acontecendo há algum tempo no Brasil é o Supremo decidindo escolha de ministros, de delegados, legislando”, afirmou. Em outro trecho do vídeo ele diz: “É uma situação quase sem limite. Qual é a atribuição do Legislativo se o Supremo legisla? Isso vai gerar instabilidade para todos, inclusive para o Supremo”.
Em outro vídeo, Rebelo declarou que o Brasil não tem mais uma Constituição única: “Temos, na verdade, 11 constituições ambulantes. Cada ministro interpreta como quer”. Ele também acusou o STF de “arbitrar disputas dentro do Legislativo”.
Em outro vídeo, Rebelo afirma que o Brasil já não tem uma Constituição única, mas sim “11 constituições diferentes” — uma referência direta ao número de ministros do STF.
“Não temos mais Constituição no Brasil, temos, na verdade, 11 Constituições ambulantes. Cada ministro é uma Constituição, porque ele interpreta a Constituição do jeito que quer.”
Em outro trecho, ele diz: “O Supremo foi, naturalmente, tomando gosto por arbitrar as disputas dentro do Legislativo.”
A CNN entrou em contato com assessoria do Supremo Tribunal Federal e aguarda retorno.
O caminho da Reforma Tributária é longo mas as expectativas são promissoras. Décio Padilha, auditor fiscal da Secretaria da Fazenda de Pernambuco e ex-secretário de istração e da Fazenda do Estado, avalia que “o Brasil será outro a partir de 2033. Ele vai dar um salto”. A projeção foi feita durante o projeto Pernambuco em Perspectiva –Estratégia de Longo Prazo, uma iniciativa da Revista Algomais e da Rede Gestão, com patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. A expectativa positiva está contabilizada também em cifras: um avanço adicional do PIB entre 12%, em um cenário mais conservador, e 20%, no quadro mais otimista.
O percurso para a aprovação da Reforma Tributária foi narrado por Décio Padilha que, na época, era presidente do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal). Havia décadas de espera por um novo regime que interrompesse o que se convencionou chamar de “manicômio tributário”, o complexo sistema que muda constantemente em cada município e estado do País.
Aprovar a Reforma Tributária era um sonho que parecia improvável, após décadas de espera e em um período de intensa polarização. O receio de perda de arrecadação e de tantos outros fatores foi superado por uma intensa articulação do Comsefaz, junto aos governadores, tendo como um dos protagonistas o economista Bernard Appy, que é o atual Secretário Extraordinário da Reforma Tributária. O cuidado com a medida estava concentrado especialmente nas mudanças sobre o ICMS que é o imposto responsável por uma média de 86% de toda a arrecadação dos estados.
Com a aprovação, em 2023, da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 132/2023, o Sistema Tributário Brasileiro iniciou uma das suas mudanças mais significativas, especialmente no que diz respeito à tributação sobre o consumo. A nova estrutura prevê a substituição de quatro tributos – o PIS (Programa de Integração Social), a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o ISS (Imposto sobre Serviços) – por dois novos: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de competência federal, e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de competência estadual e municipal.
Segundo Décio Padilha, a reforma teve como pilares a simplificação e padronização do sistema, com o objetivo de tornar a cobrança de tributos mais clara e eficiente para contribuintes e também para os governos. “O atual manicômio tributário, com a mudança constante de normas que, até quem é especialista, às vezes não entende, leva as empresas brasileiras a gastarem 44 mil horas por ano para declarar e pagar tributos”.
Um dos pontos centrais da reforma é a adoção do princípio do destino que estabelece a cobrança de impostos no local de consumo e, não mais, na origem. Essa alteração contribui para o fim da guerra fiscal entre os estados, uma prática comum para a atração de empreendimentos. A proposta também busca garantir maior segurança jurídica para empresas e investidores, além de enfrentar a regressividade do sistema atual – que penaliza proporcionalmente mais os que ganham menos. O grande desafio da construção desse novo cenário foi promover as mudanças sem provocar aumento da carga tributária total.
Por que a economia deve melhorar com a reforma?
O estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre os impactos redistributivos da Reforma Tributária, realizado pelos pesquisadores Sérgio Gobetti e Priscila Monteiro, indicou que os investimentos do País devem crescer entre 20,3% e 25%, nos próximos 20 anos. Além disso, o consumo das famílias, um dos grandes contribuintes para a composição do PIB, deve ser elevado entre 12,6% (na hipótese conservadora) até 24,2% (na mais otimista). Os dados apontam ainda um crescimento das exportações entre 11,7% e 17,4%. Setores relevantes da produção nacional, como a indústria e a construção, podem ter saltos, respectivamente, de até 25,7% e 24,3%.
A simplificação das regras e a padronização proporcionadas pela Reforma Tributária já trará uma dinâmica que reduzirá muito os custos e o contencioso jurídico. Mas não é apenas essa maior eficiência no pagamento dos tributos que promoverá o grande crescimento econômico esperado para os próximos anos. Na análise de Décio, essa organização do sistema vai oferecer segurança jurídica que muitos fundos de investimento estão esperando para aportar recursos no País.
“O que trava investimento é a complexidade do sistema tributário. Uma má alocação de tributo acaba com qualquer negócio. Um efeito será, por exemplo, uma empresa que dirá que vem ao Brasil e não ao México, que é um país emergente, porque aqui temos uma legislação e três alícotas”, afirmou Décio. Ele comparou esse horizonte futuro com o atual, de 5.500 legislações que mudam todo dia e afugentam os fundos estrangeiros pela dificuldade de acompanhar, interpretar e aplicar o pagamento dos tributos.
Além da atração desses investimentos para o Brasil, outras consequências positivas da Reforma Tributária decorrem da melhor distribuição de recursos entre os entes da federação e o cashback,a devolução do imposto para o bolso do cidadão. “No momento em que o tributo será só sobre o destino, os estados mais pobres entram num processo de desconcentração de renda. Muita gente miserável do Sertão vai começar a ter o a emprego e renda. Segundo, quando devolvo dinheiro é significativo. Distribuir 100% do tributo de um botijão de gás para uma pessoa pobre, 100% do tributo de água e esgoto, de telecomunicações e energia elétrica é muita coisa”, afirmou Décio.
Durante o evento, o auditor destacou que se a Reforma Tributária sobre o consumo tivesse sido aprovada há 15 anos, cada brasileiro hoje ganharia um adicional de renda mensal de R$ 460. O efeito redistributivo sobre a receita líquida, por exemplo, com as novas regras, beneficiará 172 dos 184 municípios pernambucanos, segundo o estudo do Ipea. Ou seja, 93% das cidades do Estado terão receitas mais robustas até o fim do prazo para a implantação das mudanças. Entre as mais beneficiadas estariam Camaragibe e São Lourenço.
Um dos municípios que deve ter perda gradual de arrecadação é Ipojuca. Para os entes que devem ter perdas de arrecadação, há instrumentos compensatórios na transição para reduzir os impactos. Além disso, a expectativa do estudo é que o próprio crescimento econômico gerado pela reforma deverá atenuar a queda.
Como ficam os estados do Nordeste com o fim dos incentivos?
Uma das ferramentas que os estados do Nordeste tradicionalmente utilizam para garantir maior competitividade são os incentivos fiscais, que serão eliminados em 2033. Em substituição, porém, virão os Fundos de Compensação de Benefícios Fiscais, além do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional.
Os incentivos, que geravam a guerra fiscal entre os estados, ajudavam a compensar, por exemplo, o déficit de infraestrutura que o Nordeste tem em relação aos entes federativos mais industrializados, como São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A ausência da Transnordestina, do Arco Metropolitano e, mesmo, da duplicação da BR-232 são alguns fatores que ilustram a dificuldade de atração de empreendimentos.
Até que o aumento futuro de arrecadação chegue e permita aos estados e municípios mais pobres realizarem investimentos que os tornem mais competitivos, Décio Padilha indicou dois caminhos que serão necessários nesse percurso. “O lado mais estrutural de combater a desigualdade regional da reforma foi muito diluído. Ela acontecerá em 49 anos, até 2077. Temos que trabalhar em dois eixos: controle fiscal, segurando o custeio, e utilizar as parcerias público-privadas para calibrar os investimentos. Mas os efeitos econômicos começaram a surtir efeitos da simplificação a partir de 2029 e muito forte em 2033”, destacou o auditor.
Quais os pontos de atenção para o futuro?
A reforma ou na votação do Congresso, mas há um conjunto de regulamentações ainda a ser aprovado que merece atenção. De todos, Décio Padilha destacou o Projeto de Lei Complementar 108. “Temos que colocar a lupa nele. Ele pode dar uma curva complicada. Ele regulamenta a distribuição de recursos dos estados, o contencioso istrativo e judicial e o aproveitamento do crédito. O PLP 108 é ainda o responsável por toda organização do Comitê Gestor.”
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024, tem como objetivo justamente regulamentar aspectos centrais da Reforma Tributária aprovada, com foco na nova estrutura do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). A proposta institui o Comitê Gestor do IBS (CGIBS), órgão responsável por coordenar a arrecadação e a distribuição da receita do imposto entre a União, estados e municípios. Além disso, o PLP define critérios para a partilha dos recursos arrecadados. Após ar pela Câmara Federal, o projeto está tramitando no Senado.
Décio Padilha ressaltou ao longo da palestra a importância do Fundo de Desenvolvimento Regional e do Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais para equilibrar o jogo entre as empresas do Sudeste e do restante do País, como as do Centro-Oeste e do Nordeste. Segundo o ex-secretário, é fundamental assegurar que esses fundos realmente sejam abastecidos com os bilhões prometidos, sob o risco de desequilíbrio federativo e concentração de investimentos nas regiões já mais favorecidas.
Embora a aprovação da Reforma Tributária represente um marco histórico e promissor para o Brasil, Décio Padilha ressalta que o sucesso de sua implantação dependerá da atenção contínua aos detalhes regulatórios e da efetiva operacionalização dos mecanismos de compensação regional. De acordo com o consultor Francisco Cunha, que realizou a palestra sobre a pesquisa que fomenta as discussões do Pernambuco em Perspectiva, o debate sobre a Reforma Tributária está relacionado à “gestão pública eficaz”, item considerado fundamental pelo projeto para alavancar um novo ciclo de desenvolvimento em Pernambuco. Essa agenda articula-se com outros pontos importantes, como o “empreendedorismo dinâmico” e a “ciência, tecnologia e inovação”.
O equilíbrio das contas públicas e a eficácia da gestão são alguns dos aspectos em destaque, por exemplo, do Ranking da Competitividade, elaborado pelo CLP – Centro de Liderança Pública. “Uma das evidências de que o modelo de desenvolvimento de Pernambuco se esgotou é o que o Estado ficou na 19ª colocação e o que mais perdeu posições relativas. Neste momento, estamos sob a demanda de avançar num amplo debate na sociedade que permita ajudar a formular um outro modelo sintonizado com os novos e exigentes desafios da atualidade”.
Para traçar esse novo horizonte para o Estado e construir os novos planos, programas e projetos, Francisco Cunha tem reforçado a necessidade de atuação conjunta entre a sociedade, o governo e a academia. O encontro teve a mediação do sócio da TGI, Fábio Menezes, e a participação do superintendente do Banco do Nordeste, Hugo Queiroz. Confira a cobertura completa do projeto e faça a inscrição para os próximos encontros no site pernambuco.blogdomagno-br.noticiaspernambucanas.com
Em sua primeira aparição nas inserções partidárias do Republicanos, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reforçou sua aliança com o presidente Lula e destacou ações do Governo Federal voltadas para o desenvolvimento de Pernambuco. Com tom de prestação de contas associado a imagem do líder petista, a inserção marca um novo momento na trajetória do ministro, que vem se consolidando como um dos principais articuladores do Planalto no Nordeste.
No vídeo, Silvio aparece ao lado de obras e anúncios estratégicos: novos investimentos no Porto de Suape, melhorias nos aeroportos do Recife, Petrolina e Serra Talhada, além do compromisso de tirar do papel o tão aguardado aeroporto de Caruaru. “É Silvio, trabalhando por todos nós”, diz o encerramento da peça, que também convida à filiação ao Republicanos.
A mensagem reforça não apenas as entregas, mas também a sintonia entre o ministro e o presidente Lula. A parceria entre os dois vem sendo decisiva para a chegada de recursos federais ao Estado, especialmente, em uma área-chave para o desenvolvimento de Pernambuco, como a infraestrutura.
Reconhecido por sua habilidade política e visão de futuro, Silvio tem ganhado destaque como uma das novas lideranças do cenário nacional, equilibrando compromisso com Pernambuco e lealdade ao governo federal. Sua atuação técnica à frente da pasta e o diálogo com prefeitos e lideranças regionais têm chamado atenção dentro e fora do governo.
Silvio Costa Filho, que também preside o Republicanos em Pernambuco, tem ampliado seu espaço político e aparece como nome forte para 2026.
A inserção partidária, embora institucional, também funciona como um ensaio para o que deve ser o tom do partido em Pernambuco nos próximos anos: alinhado, sempre, ao Planalto.
O Diretório Estadual do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Pernambuco escolheu o nome do jornalista Ivan Moraes como pré-candidato ao Governo do estado para 2026. A deliberação foi realizada na manhã de hoje, na Casa Marielle Franco, sede do partido.
O presidente estadual do PSOL, Samuel Herculano, destacou que a escolha de Ivan demonstra a unidade do partido em Pernambuco. “Saímos da reunião com a unidade construída para enfrentar os desafios que se apresentam na conjuntura. A pré-candidatura de Ivan Moraes representa a comunhão do nosso partido no enfrentamento à polarização e à extrema-direita”, defendeu.
O pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Ivan Moraes, após a deliberação, agradeceu a confiança do diretório e reforçou que o partido vive um momento de unidade. Ele também já indicou o horizonte que vai apontar no discurso para a disputa.
“As pessoas querem sonhar, querem pensar para frente, querem acreditar que pode ser melhor. Então, nós somos contra a privatização da Compesa, nós somos contra a escala seis por um, nós somos contra as privatizações dos parques, nós somos contra muita coisa. Mas, nessa campanha, a gente vai precisar se lembrar do que a gente é a favor. Nessa campanha, a gente vai precisar dizer que é possível e ousado propor para esse estado coisas que são reais hoje”, defendeu o pré-candidato ao governo.
Histórico
O pré-candidato para 2026 é jornalista de formação, co-criador, diretor e apresentador do programa Pé Na Rua, atualmente em sua sexta temporada, com gravações realizadas em mais de 100 municípios do estado.
Foi vereador do Recife pelo PSOL por dois mandatos consecutivos, entre 2017 e 2024. Durante o período em que ocupou o cargo, apresentou 72 projetos de lei, dos quais 15 foram aprovados. Entre as propostas aprovadas, estão a lei que proíbe a dupla função de motoristas e cobradores no transporte público e a que determina a instalação de fraldários íveis a homens e mulheres em shopping centers.
Seu mandato teve como foco temas relacionados ao direito à comunicação, direitos humanos, meio ambiente e regulação urbana. Ele manteve diálogo frequente com movimentos sociais e buscou aproximar a atuação parlamentar da população, incluindo ações periódicas de prestação de contas diretamente no transporte público da cidade.
Como candidato, Ivan Moraes propõe utilizar a política institucional como meio de ampliar sua atuação nas pautas sociais, com enfoque no diálogo e na escuta da população.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou hoje a defesa pela regulação das redes sociais no país e o debate sobre o tema com o Congresso Nacional.
“É preciso que a gente discuta com o Congresso Nacional a responsabilidade de a gente regular o uso das empresas, sabe, nesse país. Não é possível que tudo tem controle menos as empresas de aplicativos. É importante que a gente comece a cuidar do povo brasileiro com um pouco mais de carinho”, afirmou em evento em Campo Verde (MT). As informações são da CNN Brasil.
O chefe do Executivo criticou o “malefício” da propagação da violência e do bullying no ambiente virtual. Ele mencionou, sem dar detalhes, o caso de uma criança que morreu após sofrer perseguições na internet.
“Esses dias vi uma menina que se matou porque ela foi acusada, quase que torturada pelos amiguinhos pela internet. Não era pessoalmente, não. Era pela internet. Vocês sabem quantas ofensas vocês recebem. Vocês sabem quantas provocações vocês recebem”, disse.
Apesar de defendida pelo Planalto, a regulação das redes sociais, no entanto, enfrenta resistência no Congresso. O tema foi debatido dentro do chamado “PL das fake news”. A proposta foi aprovada no Senado, mas enfrenta resistência de deputados da oposição.
Em abril de 2024, o texto chegou a ser pautado no plenário da Câmara depois de ter o regime de urgência aprovado. No entanto, diante de pressões das chamadas big techs e da resistência da oposição, não houve acordo e a votação foi segurada.
No evento de hoje, para uma plateia de agricultores familiares, Lula também afirmou que deve voltar a viajar o país para divulgar as ações do governo e combater o que chamou de “fake news” e “mentiras”.
“O mês que vem vou começar a andar esse país porque acho que chegou a hora de a gente assumir a responsabilidade de não permitir que a mentira, que a canalhice, que as fake news ganhem espaço e que a verdade seja soterrada nesse país”, disse.
Em Campo Verde (MT) nesta manhã, Lula participou do lançamento do Programa Solo Vivo. Com investimento de R$ 42,8 milhões, a iniciativa tem o objetivo de recuperar áreas degradadas destinadas à agricultura familiar.
Personalidades parabenizaram o ator Wagner Moura, que venceu hoje o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes 2025, pelo filme “O Agente Secreto”.
É a primeira vez na história que um ator brasileiro ganha esse prêmio no festival. O diretor Kleber Mendonça Filho também foi premiado, levando o troféu de melhor direção — é a primeira vez desde Glauber Rocha que um diretor brasileiro leva o troféu.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mencionou a vitória inédita na categoria de melhor ator e os feitos do filme em um dos principais festivais de cinema do mundo.
Hoje é dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro. De comemorar o reconhecimento que nossa arte tem no mundo. E de curtir a felicidade de viver em um país que tem gigantes do porte de @kmendoncafilho e Wagner Moura.
“O cinema brasileiro está conquistando o mundo e fazendo história. Pela primeira vez, um ator brasileiro venceu o prêmio de melhor ator em Cannes. A premiação inédita é de Wagner Moura, por sua atuação em ‘O Agente Secreto'”, escreveu Lula nas redes sociais.
“E tem mais prêmio! Kleber Mendonça Filho foi eleito o melhor diretor no Festival de Cannes. Viva o cinema brasileiro!”, acrescentou.
O vice-presidente Geraldo Alckmin também se manifestou. “É de ouro e é do Brasil! Nossos talentosos Kléber Mendonça Filho e Wagner Moura brilharam no Festival de Cannes, conquistando os prêmios de Melhor Diretor e Melhor Interpretação Masculina, respectivamente, pelo filme O Agente Secreto”, escreveu Alckmin.
“Suas vitórias não só celebram seus talentos individuais, mas também representam um marco para o cinema brasileiro, destacando a riqueza da nossa cultura no cenário internacional. Parabéns a esses gigantes do cinema! Que suas conquistas inspirem novas gerações e tragam ainda mais alegria ao nosso país.”
Ambientado nos anos 1970, “O Agente Secreto” conta a história de um professor universitário (papel de Wagner Moura) que volta para Recife para reencontrar o filho caçula, apesar do risco que ele corre em plena ditadura militar.
Corre a informação de bastidor de que um almoço estava sendo preparado, no Palácio do Campo das Princesas, para celebrar uma possível vitória de Jarbas Filho, o Jarbinhas, para a presidência estadual do MDB. Com a derrota para Raul Henry, aliado de primeira hora do prefeito João Campos, o regabofe, com ares de banquete, foi cancelado de última hora.
A torcida no Palácio pela vitória de Jarbinhas no comando do MDB-PE foi grande, tendo em vista a sucessão estadual em 2026. Caso o filho do ex-governador Jarbas Vasconcelos fosse alçado presidente estadual do MDB, o partido, diz-se nos bastidores, subiria o palanque da governadora Raquel Lyra, que tentará a reeleição, ano que vem.
Contudo, a vitória inconteste de Raul Henry por 65 votos a 49, a governadora Raquel Lyra deu mais uma demonstração de inabilidade política. Perdeu um partido importante para composição de coligação, ano que vem, garantindo tempo de TV e rádio para propaganda eleitoral gratuita. Além disso, a derrota contribuiu para tachar Jarbinhas de sem voto, no meio político.
Vale lembrar que o, hoje, deputado estadual só garantiu um mandato eletivo ao se eleger pelo PSB, num movimento de reconhecimento à história de Jarbas Vasconcelos e o retorno à Frente Popular de Pernambuco. Basta lembrar o fiasco que foi a candidatura de vereador, em 2012, quando sequer conseguiu ficar na primeira suplência.