Quais SUVs menos se desvalorizaram nos primeiros 12 meses de uso? 5q3d2d

Os utilitários-esportivos, os chamados SUVs, são a categoria de veículos que mais vende no Brasil. Para se ter uma ideia, representam quase metade de todos os carros emplacados no país: em 2024, foram vendidos 939,3 mil deles. Por isso, a Mobiauto, marketplace de veículos usados do Brasil, fez uma pesquisa em sua base de dados para verificar a desvalorização dos SUVs vendidos no Brasil durante o seu primeiro ano de uso.
De acordo com o levantamento, o Chevrolet Tracker apresentou a menor depreciação (-0,73%) no período entre abril de 2024, quando era 0km, e abril de 2025, como seminovo. Na segunda posição do ranking, o Toyota SW4, líder de vendas entre os SUVs grandes de sete lugares, apontou desvalorização média de -0,82%. Os SUVs BMW X6 (-1,29%) e Land Rover Discovery Sport (-1,68%) foram o terceiro e quarto colocados, respectivamente, na pesquisa realizada pela Mobiauto.
Com desvalorização média de -2,15%, o Jeep Com foi quinto SUV que menos perdeu valor no último ano, seguido pelo Renault Duster (-2,26%), na sexta colocação. O Ford Territory, com depreciação média de -2,54%, obteve índice inferior ao de modelos como Volkswagen Taos (-2,86%), Audi Q3 Sportback (-3,24%) e BMW X3 (-3,65%), de acordo com a lista abaixo:


Pulse ganha novas versões – O SUV mais ível da Fiat, que já vendeu mais de 200 mil unidades, ganhou uma renovada para linha 2026. Visualmente, destaque apenas para as mudanças pontuais na dianteira, mas mantendo o conjunto de faróis. A grade agora, seguindo a linha do Cronos, ganhou elementos verticais e, na parte inferior, mais larga, predominam formas geométricas.
O para-choque ganhou dois apliques e os para-lamas ganharam frisos. A versão topo de linha Impetus T200 Hybrid oferta, opcionalmente, o pacote Sunroof, com teto panorâmico e farois de neblina. Internamente, acabamento escurecido para as opções de entrada Drive 1.3 e Audace e revestimento dos paineis de portas em couro na Impetus. Para ficar ainda mais popular, o Pulse ganhou duas versões: a Drive 1.3 MT e T200 AT, mais baratas. A marca ainda não divulgou os preços.

Kicks: veja a primeira imagem do interior – A Nissan revelou mais um vídeo do modelo que chega em breve ao mercado brasileiro. Dessa vez, as primeiras imagens oficiais do interior do SUV.
São destaques da película o 100% digital, que amplia a interatividade do condutor com o veículo, e os alto-falantes exclusivos da Bose, integrados ao encosto de cabeça, que proporcionam uma imersão sonora de alta qualidade. “Integramos design e tecnologia para criar uma experiência e disruptiva. Combinamos um 100% digital, elevando a interatividade a outro nível”, declara John Sahs, diretor de Design da Nissan América Latina.

Spin versão para público PCD – A linha 2026 do Novo Spin chega com uma importante novidade: a adição de uma versão pensada para pessoas com deficiência, o chamado público PCD. A configuração aposta no equilíbrio entre ibilidade, conforto e praticidade – e custa R$ 119.990. Ela tem câmbio automático, cinco lugares e um bom espaço interno – o que a faz ser um dos veículos com maior taxa de fidelização da marca no Brasil.
Entre os principais destaques estão a direção com assistência elétrica progressiva, bancos dianteiros com espuma de diferentes densidades, assento do motorista com ajuste de altura, volante multifuncional e bancos traseiros corrediços. Essas soluções favorecem a ergonomia da condução e facilitam eventuais adaptações veiculares, como comandos manuais ou rampas de o que acomodam o usuário junto à cadeira de rodas na região traseira, com total praticidade.
O nível de conectividade é o mesmo das demais versões: digital configurável, sistema MyLink com tela de 11”, Wi-Fi nativo com antena amplificada e tecnologia OnStar, que oferece serviços de segurança, assistência e comandos remotos por meio do myChevrolet app. O motor 1.8 flex, recém-atualizado, proporciona até 11% mais eficiência energética. Tem 111cv e 17,7kgfm de torque e chega a fazer médias de 13,4 km/l na estrada e 10,5 km/l na cidade com gasolina. Com etanol, as médias são de 9,3 km/l e 7,4 km/l, respectivamente.
A solicitação para compra PCD exige laudo médico, CNH especial (no caso de condutores) ou documentação de representação legal (para não-condutores), além das autorizações da Receita Federal e das secretarias estaduais de Fazenda. Quando necessárias, as adaptações veiculares devem ser feitas por oficinas credenciadas.

Novo Mustang GT manual – As séries especiais são uma parte importante da história do Mustang, com modelos que marcaram época e ajudaram a criar a mística em torno do ícone. O Mustang GT Performance Manual, que chega agora ao Brasil em edição limitada de apenas 200 unidades, é o mais novo membro desta galeria. Feito para os entusiastas da direção esportiva, é um carro que combina alta performance, sofisticação e tecnologias inovadoras, digno de colecionador.
“A transmissão manual sempre foi vista como uma solução funcional e econômica. Hoje, ela tem outro significado, é um equipamento que cria uma conexão mais emocional e visceral com o carro”, diz Marcel Bueno, diretor de Marketing da Ford. “Por isso, este lançamento também é um tributo ao legado de desempenho do Mustang. A nova transmissão manual de seis velocidades permite um controle mais direto da força bruta do motor Coyote 5.0 V8, que agora rende 492 cv — o mais potente já lançado no Brasil. Oferecido em versão única, o Mustang GT Performance Manual 2025 tem preço de R$ 600 mil.
O 30º aniversário do BMW Z3 – O roadster Z3 começou a ser fabricado em Spartanburg, nos Estados Unidos, há 30 anos — e foi o primeiro BMW a ser produzido fora da Alemanha. Sua história é repleta de sucessos, com 297.087 unidades fabricadas. Seu primeiro “piloto” foi James Bond, no filme da saga do agente 007 “GoldenEye”. A estreia aconteceu em novembro de 1995 e o BMW Z3 foi o fiel companheiro de Pierce Brosnan nas cenas mais dinâmicas. O carro que aparece no filme está exposto no Museu da BMW em Munique.
Ainda em 1995, foi lançada no mercado americano uma edição limitada chamada Z3 James Bond Edition, com apenas 20 unidades. O sucesso foi tão grande que a produção teve que ser aumentada para 100 carros. No início de 1996, toda a produção anual do Z3 (15.000 unidades) já estava vendida. A última unidade fabricada na planta de Spartanburg saiu da linha em 28 de junho de 2002 e está exposta no museu da fábrica.
Diesel S-10: o menor valor do ano – O preço médio nacional do diesel S-10 atingiu na segunda semana de maio o menor patamar do ano, cotado a R$ 6,22 por litro. O valor iguala o registrado na última semana de 2024, refletindo diretamente a recente redução de preços promovida pela Petrobras no início do mês, voltada às distribuidoras. É o que mostram os dados mais recentes do Panorama Veloe, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). De acordo com o balanço, a queda acumulada em maio foi de R$ 0,10 por litro, o que representa uma redução de 1,58% no preço do diesel S-10 em relação à última semana de abril.
Entre as UFs, a redução observada no preço do diesel S-10 foi generalizada. Desde o pico registrado na segunda semana de fevereiro (R$ 6,54), o combustível já acumula uma retração de R$ 0,32, equivalente a cerca de 4,9% para o consumidor final. Outro levantamento, feito pelo Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, mostra que o preço da gasolina recuou para R$ 6,43 e o do etanol para R$ 4,46 na primeira quinzena de maio. Quedas foram de 0,46% e 0,45%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de abril.

Roubo de cargas aumenta no Nordeste – Dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) mostram que, no ano ado, o país perdeu mais de R$ 1,2 bilhão em mercadorias roubadas. Isso representa um aumento de 21% em relação a 2023. Por isso, a nstech, empresa de software para cadeias de suprimentos na América Latina, fez um estudo sobre o tema, divulgando dados referentes ao primeiro trimestre de 2025. O Sudeste segue liderando o ranking com 72%, porém com queda de 5,8 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2024.
Em contrapartida, nota-se um aumento na vulnerabilidade do Nordeste e Sul: de 7,5% para 20,3% no Nordeste e de 4,6% para 7,6% no Sul na comparação entre 2023 e 2025, mostrando que essas regiões estão se tornando mais afetadas. Em relação aos estados, São Paulo reduziu seus números de 48,8% em 2023 para 36,7% em 2025 e o Maranhão aumentou de 0,9% para 11,3% na comparação entre 2023 e 2025. As cargas fracionadas são as mais visadas, com 44,1% do prejuízo total no primeiro trimestre de 2025. São alvo preferencial dos criminosos especialmente em operações urbanas e noturnas. Produtos alimentícios compõem o segundo lugar do ranking com 36,6%.
No geral, as quintas-feiras foram as mais críticas para o transporte de cargas. Neste dia da semana, o Sudeste acumulou a maioria dos prejuízos, chegando a 74,5% do total. A análise comparativa dos primeiros trimestres de 2023, 2024 e 2025, indica um aumento expressivo dos prejuízos à noite: de 15,6% em 2023 para 45,2% em 2025, mostrando que os criminosos estão atuando mais intensamente durante o período noturno. As quintas e segundas continuam sendo os dias mais críticos, mas há aumento na vulnerabilidade às sextas e sábados, indicando uma maior atuação dos criminosos também nesses dias. A BR-116 costuma aparecer entre as mais críticas para o transporte de cargas. No primeiro trimestre de 2025 ficou em segundo lugar entre as rodovias, com 8,3% do total – percentual abaixo do registrado em 2024 (9,7%). Os sinistros com cargas fracionadas somaram 73,2% do total.

Seguro de carro: 7 dicas para você tomar cuidado – Roubo e furto de veículos estão entre os maiores desafios das autoridades de segurança pública e são uma preocupação constante na vida do brasileiro, já que adquirir um carro zero-quilômetro é um investimento significativo. Para garantir proteção financeira em situações como essa, o seguro para automóvel é um forte aliado dos motoristas. Para se ter uma ideia, entre janeiro e novembro de 2024, segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), foram pagos mais de R$ 33,5 bilhões em indenizações — um crescimento de 6,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Além da cobertura contra roubo e furto, o seguro também oferece proteção em casos de acidentes ou danos ao veículo, bem como enchentes e alagamentos, garantindo mais tranquilidade ao motorista. No entanto, muitas pessoas não sabem que existem situações que podem levar à perda do direito à indenização. Para evitar surpresas desagradáveis, é essencial compreender todas as regras do contrato e seguir as exigências da seguradora. Por isso, leia atentamente a apólice do seu seguro para evitar possíveis negativas.
Confira a seguir algumas das situações mais comuns que podem levar à recusa do pagamento da indenização:
1. Sinistro envolvendo veículos de parentes de 1º grau ou cônjuges – Familiares de primeiro grau, como pais, irmãos e filhos, assim como cônjuges, não são caracterizados como terceiros. Por isso, se você bater no carro da sua esposa ou do seu irmão, o seguro não cobrirá o sinistro.
2. Informações falsas na apólice – Fornecer dados incorretos sobre o uso do veículo, endereço de residência ou qualquer outra informação relevante pode resultar na recusa da indenização. Caso a seguradora identifique divergências, o contrato pode ser anulado. Portanto, é melhor ser transparente e pagar um pouco mais pelo seguro do que correr o risco de ficar sem cobertura.
3. Mudança de perfil durante a vigência do contrato – Se você mudar de endereço, se casar ou se separar, é fundamental comunicar o corretor para que um endosso com a alteração seja incluído na sua apólice. O mesmo vale caso o veículo e a ser utilizado para transporte por aplicativo ou como ferramenta de trabalho, pois isso pode impactar diretamente a cobertura.
4. Empréstimo do carro para pessoas não habilitadas – Se você permitir que uma pessoa sem habilitação dirija seu carro e houver um sinistro, a seguradora pode negar a indenização. Mesmo que a pessoa esteja apenas aprendendo a dirigir, a legislação permite que o seguro se recuse a pagar pelos danos.
5. Sinistro intencional – Se for comprovado que o incidente foi provocado de forma intencional, o pagamento da indenização será negado.
6. Agravamento de risco – Deixar o carro estacionado com os vidros abertos, a chave no contato enquanto o motorista está ausente ou outras situações que aumentem o risco de furto podem levar à negativa do seguro. Outra prática arriscada é tentar atravessar ruas alagadas, já que essa atitude pode ser considerada um agravamento de risco, comprometendo a cobertura.
7. Mudanças na estrutura do veículo – Qualquer alteração estrutural feita no veículo após a vistoria ou a contratação do seguro deve ser comunicada à seguradora. Caso contrário, o sinistro pode ser negado. Isso inclui mudanças na suspensão, instalação de equipamentos extras e qualquer modificação que altere as características originais do automóvel.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
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